sábado, 13 de julho de 2013

Receita da Semana

Batatões recheados com queijo e calabresa


INGREDIENTES
5 batatas grandes, com casca, cozidas em água e sal
2 xicaras de mussarela ralada
1 xicara de ricota
2 colheres (sopa) de requeijão de copo
2 linguiças (fininhas) calabresa cortadas em pedaços bem pequenos
Azeitonas, sem caroço, picadinhas
Orégano
Sal
Pimenta do reino
5 fatias de bacon








MODO DE PREPARO
- Corte uma tampa (Horizontal) em cada batata já fria. Reserve.
- Com uma colher, retire uma boa parte do miolo da batata
- Misture a mussarela, a ricota, o requeijão, a lingüiça picada e a azeitona
  picada, o orégano, o sal e a pimenta do reino.
- Recheie cada batata com a mistura e coloque a tampa
- Envolva cada batata com uma fatia de bacon e prenda com um palito
- Coloque as batatas em uma assadeira untada e regue com azeite
- Leve ao forno até o bacon dourar


UTIs pediátrica e neonatal

Baixos salários e falta de estrutura afastam profissionais
Insatisfeitos com a falta de estrutura e com o salário que recebem, médicos que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica da rede estadual de saúde estão pedindo demissão em São Paulo em troca de melhores condições na rede particular. O alerta para o problema foi feito no ano passado pelo Ministério Público de São Paulo, mas até agora o problema não foi resolvido.
Depois de receber denúncias do êxodo de médicos pediatras, o MP convocou diretores de unidades com UTI para crianças e recém-nascidos. O resultado foi a abertura de um inquérito civil motivado por um abaixo-assinado de profissionais do Pronto Socorro Infantil do Hospital Geral da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital.
Por lá, o auge da crise ocorreu em dezembro de 2011, depois que 14 médicos foram exonerados e a UTI pediátrica, fechada. O setor foi reformado este ano, mas, ainda sem médicos, permanece sem receber pacientes. Sob condição de anonimato, uma das demissionárias contou as razões para deixar o hospital depois de quatro anos de trabalho.
Ela diz que o salário baixo não foi a principal razão para seu pedido de demissão, mas a falta de equipe e material para trabalhar. Além de poucos médicos, não havia fisioterapeutas e enfermeiros. A médica diz que cuidava de tudo sozinha ou contava com o socorro de auxiliares de enfermagem, “despreparados para a função”.
A pediatra se recorda da ausência de assistente social, o que provocava atrasos de até seis horas para a transferência de uma criança do Pronto Socorro para a UTI. Embora as instalações fossem novas, faltava de cateter infantil a pilhas que ela mesma comprava para abastecer o laringoscópio, um instrumento para exame da laringe.
O salário médio de um profissional dessa área é R$ 4 mil por 20 horas semanais, metade do que oferece a rede particular, segundo médicos da Associação Brasileira de Pediatria.  “O problema também foi identificado nos hospitais municipais, mas na época a prefeitura tomou providências, ao contrário do governo do Estado, que não respondeu ao nosso ofício”, afirma o promotor Luiz Roberto Faggioni, responsável pela ação.
No final do ano passado, a juíza da Vara da Infância e Juventude Dora Aparecida Martins de Morais concedeu liminar exigindo do governo estadual a contratação de profissionais para essas UTIs, mas a juíza Cláudia Tobosa Pessoa derrubou a decisão. “O MP recorreu e aguarda julgamento”, diz Faggioni.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo esclarece que a escassez de profissionais médicos na rede pública de saúde é uma realidade que afeta hospitais em todo o Brasil, em razão do aquecimento do mercado privado nos últimos anos e da defasagem na tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), definida pelo Ministério da Saúde. A tabela do governo federal paga R$ 478 para uma diária de UTI que custa aproximadamente R$ 1.000.(IG conteúdo)

Chá e emagrecedores

Anvisa proíbe a venda
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e venda do chá misto solúvel Funchinane, por conter substâncias não permitidas para chás. A decisão foi divulgada hoje (12) no Diário Oficial da União.
Produzido pela empresa Naturelife, o chá contém maltodextrina (carboidrato que aumenta energia muscular), sucralose (adoçante) e dióxido de silício – todas substâncias proibidas para chás.
A comercialização dos emagrecedores Bio Waist Spirulina em cápsula e Bio Waist – Quitosana e Spirulina em cápsulas da empresa La Mata Laboratório Botânico também está proibida em todo o país. Os produtos não têm registro, segundo a agência reguladora.

As medidas valem em todo o território nacional. A Agência Brasil tentou entrar em contato com as empresas por telefone. O número informado no site da empresa Naturelife não existe e a empresa La Mata não atendeu às ligações.

Reflexos da inflação

Lucro das empresas de consumo será corroído no 2º semestre


O lucro das empresas brasileiras ligadas ao setor de consumo no segundo trimestre deste ano deverá refletir com maior magnitude o impacto da alta da inflação nos últimos doze meses, em especial da disparada nos preços dos alimentos, sobre o orçamento das famílias brasileiras.
Na temporada de balanços das companhias abertas, que começa na segunda-feira e se estenderá pelos próximos 30 dias, os investidores poderão se frustrar com as receitas de empresas de vestuário e produtos de limpeza e higiene, por exemplo, e também com o aumento nos pagamentos em atraso de financiamentos de automóveis ou com a aceleração no cancelamento de assinaturas de telefonia celular e de TV a cabo.

"As expectativas para os resultados das empresas ligadas ao consumo ainda estão muito elevadas, portanto há um claro risco, em razão de uma inflação alta e de um crescimento econômico mais baixo, de essas expectativas não serem atingidas no segundo trimestre", diz Jennifer Delaney, estrategista de ações para mercados emergentes do banco UBS em Nova York.
Para ela, inflação alta, forçando a elevação da taxa de juros, e o nível mais fraco da atividade econômica deverão frustrar as metas de crescimento do lucro das empresas neste ano e, por tabela, o desempenho do mercado acionário brasileiro.
Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 6,7% no acumulado de 12 meses, mas o item alimentação e bebidas subiu 12,8% no período. Esse item contribui com um peso de 24,7% sobre o IPCA, o que reflete, a grosso modo, os gastos mensais das famílias brasileiras com esse tipo de despesa. Até junho, no acumulado em 12 meses, alimentação no domicílio ficou 13,6% mais caro, enquanto comer fora de casa ficou 11,2% mais caro.
Para o varejo em geral, a inflação foi de 8,5% em 12 meses até maio. O impacto da inflação sobre a massa salarial e o orçamento dos consumidores já foi captado no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, divulgado no dia 29 de maio, quando o consumo das famílias brasileiras cresceu apenas 0,1% sobre o trimestre anterior.
De lá para cá, os indicadores do consumo seguem se enfraquecendo. Na quinta-feira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista contabilizaram em maio o menor crescimento para o mês desde 2009, com uma expansão de 4,5% sobre maio do ano passado. Já em relação ao mês anterior, as vendas ficaram estáveis.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base no levantamento realizado junto com o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), informou na quarta-feira que as vendas no varejo caíram 3,74% em junho na comparação com maio. Em relação a junho do ano passado, as vendas no varejo subiram 0,67%. Foi o terceiro mês consecutivo de desaceleração e o menor crescimento nessa base de comparação desde janeiro de 2012. (Agência Estado)

Dia Nacional de Lutas

Força Sindical anuncia nova paralisação em 30 de agosto

Após o fraco apoio verificado no "Dia Nacional de Lutas", nessa quinta-feira, a Força Sindical anunciou nesta sexta-feira que planeja mais uma paralisação de trabalhadores, no dia 30 de agosto, que terá o nome de "Dia Nacional de Paralisação".

Antes disso, no dia 6, a Força promete organizar atos em frente às sedes de entidades empresariais nos estados e em Brasília para protestar contra o Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização. O projeto está em tramitação no Congresso Nacional.

Em nota, a central sindical informa que será dado um prazo para que o governo abra negociações sobre a pauta trabalhista e que caso o diálogo não ocorra, haverá paralisação. "Com os atos de ontem, ganhamos mais condições de negociar com o governo", declarou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, que avaliou que os protestos de quinta-feira "foram um sucesso".