sábado, 6 de julho de 2013

ATENÇÃO!

Fogo no Mercado Público
Um incêndio de grandes proporções, segundo o Corpo de Bombeiros, está destruindo o Mercado Público de Porto Alegre. Neste momento, várias unidades dos Bombeiros estão no local tentando combater as chamas que começaram por volta das 20h30min.


Farra com helicópetero oficial

Cabral leva família, babás e cachorrinho prá Mangaratiba
Babás, filhos e cachorrinho de Sérgio Cabral embarcam no helicóptero oficial
Longe de ser uma prerrogativa do Legislativo, o uso e abuso da coisa pública é algo de que entendem perfeitamente governantes como, por exemplo, Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro. Ele costuma passar os fins de semana em sua casa em Mangaratiba com a mulher, os dois filhos, duas babás e Juquinha, o cachorrinho de estimação. O meio de transporte da turma é o helicóptero oficial do governo — um Agusta AW109 Grand New, que Cabral mandou comprar por 15 milhões de reais em 2011, depois de voar em um igualzinho, de propriedade de Eike Batista. Às sextas, o Agusta leva para Mangaratiba todo mundo, menos Cabral, e retorna ao heliporto do governo.  No sábado, leva apenas Cabral e volta. No domingo, faz duas viagens: a primeira traz a família Cabral e a segunda, as empregadas — no que é chamado pelos pilotos de "voo das babás". "Já levamos para Mangaratiba cabeleireira, médico, prancha de surfe, amigos dos filhos. Uma babá veio ao Rio pegar uma roupa que a primeira-dama tinha esquecido. Uma empregada veio fazer compras no mercado. É o helicóptero da alegria", diz um piloto. 
Durante a semana, Cabral usa o helicóptero todos os dias para ir trabalhar, ainda que seja de apenas 10 quilômetros a distância entre seu apartamento e o Palácio Guanabara — e de 7 a que separa o palácio do heliporto. O voo tem duração de três minutos. No mercado, o aluguel de um helicóptero desse tipo custa 9 500 reais a hora. Os gastos de Cabral com o equipamento ficam em cerca de 312 000 reais por mês, ou 3,8 milhões por ano. Em nota, sua assessoria informou que Cabral “usa o helicóptero do governo sempre que necessário para otimizar o seu tempo e cumprir  todos os seus compromissos”. Na quinta-feira, a rua do governador voador foi ocupada por 400 manifestantes que empunhavam cartazes de “Fora, Cabral”. Naquele mesmo dia, VEJA testemunhou o helicóptero decolar mais uma vez para o palácio, como ele faz diariamente. Se Cabral viu o protesto, portanto, não entendeu sua mensagem. E assim caminham os políticos — ou melhor, voam. (Com Veja conteúdo)


Médicos estrangeiros

Primeiros profissionais chegam em agosto
Médicos estrangeiros recrutados no programa que o Ministério da Saúde lançou na segunda-feira (1º) começam a trabalhar em setembro nos municípios brasileiros. Documento preliminar mostra que os profissionais selecionados no edital de chamamento deverão desembarcar no País em agosto e, dias depois, serão encaminhados para o processo de capacitação, com duração prevista de três semanas.
O projeto prevê que, na primeira etapa de agosto, serão convocados profissionais procedentes da Espanha e de Portugal. Na segunda fase, programada para outubro, começam a chegar profissionais procedentes de Cuba. Na terceira fase, inicialmente prevista para novembro, viriam médicos de outros países.

A estimativa é de que, neste ano, cheguem 4 mil profissionais estrangeiros para trabalhar nos serviços públicos de saúde municipais. Em três anos, o governo prevê que 10 mil médicos formados no exterior cheguem ao País.(Agência Estado)

Ação entre amigos!

Promotoria acusa petistas de uso político do 'Minha Casa'
Conjunto habitacional em Fortaleza
O Ministério Público no Ceará ingressou com ação de improbidade administrativa contra 40 pessoas que estariam envolvidas em irregularidades na execução do programa Minha Casa, Minha Vida em Fortaleza. Segundo o MP, a Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) teria favorecido servidores da prefeitura e pessoas vinculadas ao PT.
As irregularidades teriam sido cometidas quando Roberto Márcio Dutra Gomes era presidente da Habitafor, entre 2005 e 2012 - período em que Fortaleza era governada pelos petistas. "Gomes, junto com assessores próximos, manipulou o sistema relacionado ao Minha Casa, Minha Vida com o intuito de beneficiar determinadas pessoas, em detrimento dos que necessitavam, prioritariamente, do benefício do programa", diz na ação o procurador da República, Alexandre Meireles.
Procurados, os petistas acusados informaram que só vão se manifestar na Justiça, dentro do prazo de 10 dias úteis que começou a contar na sexta-feira passada.
21 imóveis. O Ministério Público voltou-se para o caso após representação feita pelo próprio órgão envolvido, a Habitafor, no início deste ano. Ela investigava denúncia de que 21 imóveis, de um total de 80 do condomínio São Bernardo, no bairro Serrinha, teriam beneficiado pessoas ligadas à prefeitura e ao petismo. Mais de 30% desses beneficiados tinham algum tipo de vinculação com dirigentes e funcionários da Habitafor.
Segundo a ação, "além do ex-presidente da Habitafor e de funcionários da Prefeitura, as pessoas beneficiadas de forma irregular aparecem como réus na ação". O procurador Meireles ressalta que os indivíduos beneficiados são alcançados pela Lei de Improbidade Administrativa, que abrange qualquer pessoa que, mesmo não sendo agente público, beneficie-se do ato de improbidade.
Além da condenação dos envolvidos, o MP pede a anulação dos contratos de compra das casas concedidos irregularmente e a devolução dos imóveis à Caixa Econômica Federal ou à Habitafor, já que as unidades foram construídas com recursos de fundo gerido pelo banco. (Agência Estado)

Dilma mantém os 39 ministros

Presidente nega reforma ministerial
A presidenta Dilma Rousseff negou neste sábado (6) a intenção de fazer uma reforma ministerial. Em nota oficial, divulgada hoje, a presidenta reafirmou que espera dos ministros empenho nos cinco pactos firmados com governadores e prefeitos.
“O que espero de meus ministros é empenho nos cinco pactos firmados com os governadores e prefeitos de capital: responsabilidade fiscal para garantir a estabilidade da economia e o controle da inflação; reforma política com plebiscito; melhoria profunda nos serviços públicos de saúde; pacto nacional da mobilidade urbana que permita um salto de qualidade no transporte público; e destinação dos royalties do petróleo para educação.
Dilma destaca ainda que dos ministros quer “determinação para manter o Brasil no caminho do crescimento, da inclusão social, da geração de emprego e renda e da estabilidade econômica”.
Na manhã deste sábado a presidenta se reuniu com os ministros Aloizio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (Justiça), Fernando Pimentel (Indústria e Comércio) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) no Palácio da Alvorada. O assunto da reunião não foi divulgado. (Agência Brasil)



Governo do Estado demorou demais

Fábrica chinesa de caminhões desiste do RS

Uma das líderes mundiais em fabricação de caminhões, acabou desistindo de instalar sua montadora no RS, depois de esperar oito meses por decisões do Governo do Estado. A direção da Foton Motor Group anunciou, ontem, que assinou contrato com o Rio de Janeiro.
Luiz Carlos Paraguassu, vice-presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), disse que a falta de agilidade do Estado é o principal motivo para a desistência dos chineses. “O processo estava andando bem, mas começou a parar. Nos últimos 15 dias não andou mais e muitas coisas que precisavam de definição, como o local para instalação da fábrica, estagnaram. O Rio foi rápido e em três semanas já tinha tudo definido” , esclareceu.
Inicialmente a Foton produziria 12 mil unidades/ano, até o oitavo ano, entre veículos leves e extra pesados. A empresa é uma das maiores e mais valiosas companhias chinesas e oferece serviços e produtos para mais de 90 países, com 156 concessionárias no mundo.

Blog Esquina Democrática

Precisamos dos melhores políticos
André Machado*
Nesta semana que passou estive na Câmara Municipal de Porto Alegre. Dediquei alguns minutos para conversar com o vereador João Derly (PCdoB). Em primeiro mandato, o bicampeão mundial de judô ainda se acostuma com a atividade legislativa. Tasquei a pergunta. "E aí João? Já deu tempo para se arrepender?". O judoca engoliu seco e disse que de vez em quando sim. A verdade é que João Derly, assim como 100% dos políticos, perde ante aos olhos do público as suas qualidades no momento em que ingressa no parlamento. De herói nacional, o nosso campeão vira candidato a vilão. E apenas por sentar-se ao lado dos vilões.
A política precisa de bons políticos. E nós eleitores precisamos identifica-los. E mante-los na política. Hoje o senador Pedro Simon (PMDB) anuncia que não concorrerá mais. Não chega a ser por desilusão, mas pela idade. E Pedro Simon foi um grande político. Não acho que tenho sido um grande governador, mas foi sempre um homem fundamental na luta pela democracia e na defesa da ética. Foi a voz que soube manter-se forte durante o regime militar e depois aquele que sempre acendia o farol do caminho ético (que os outros insistiam em não ver). Simon nunca se meteu em falcatrua. E fará falta.
Mas será que não há entre tantos gaúchos outros que possam carregar uma bandeira que ajude a transformar a política naquilo que ela realmente deve ser? Certamente há. E são muitos. Nosso papel é identifica-los e separa-los dos que são produto de marketing. O país só irá melhorar com a qualificação da política, não com o fim dela. Alguém eleito deve ser visto como um agente de transformação e não como mais um a integrar um bando. A escolha que fazemos é democrática. Ninguém chega lá por vontade própria. Chega apenas pela nossa vontade.
Não precisamos apenas de melhores políticos. Precisamos dos melhores políticos. Precisamos que as melhores cabeças da nossa sociedade estejam disponíveis para ocupar vagas nos executivos e nos parlamentos para que o Brasil e o seu povo deem o salto que precisam. Se eles não ocuparem, os mesmos cabeças ocas seguirão ocupando assentos nos aviões da FAB.

*Jornalista – Editor do Blog Esquina Democrática

A farra dos jatinhos

Foram 85 viagens de parlamentares em cinco meses

Suspeita é de que as aeronaves teriam sido usadas para fins particulares
Um levantamento feito pela Rádio CBN com base em dados da Aeronáutica Brasileira apontou que o presidente do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, usaram aviões da FAB 85 vezes em cinco meses. A maioria dos voos foram feitos em deslocamento para as residências dos parlamentares, que está em terceiro lugar de uma lista de prioridades para o uso das aeronaves.
Os dados revelam que Calheiros viajou com aviões da FAB em 27 oportunidades. Em treze delas rumo a Maceió, onde mantém residência. Já Henrique Alves voou por 58 vezes, sendo diversas para Natal. Também há registros da utilização das aeronaves para o Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza e Recife.

No entanto, não é possível saber os motivos das viagens, pois nem sempre os compromissos oficiais são descritos na agenda da dupla. Ainda de acordo com o levantamento, a presidência da Câmara viajou até São Paulo na quinta-feira após o Carnaval, quando não há agenda oficial.
Apesar de receberem uma cota de passagens aéreas, os parlamentares preferem usar os aviões da FAB em função das regalias recebidas. Dentre elas, está o voo com horário marcado, dispensa de check-in e a liberação para levar acompanhantes - não é preciso informar os nomes ou cargos, apenas o número.
O uso dos aviões passou a ser discutido desde que veio a público a informação que Henrique Alves teria viajado com sete amigos e familiares para o Rio de Janeiro para assistir ao jogo da Seleção Brasileira na final da Copa das Confederações. Ele devolveu R$ 9 mil aos cofres públicos.
Calheiros também teria voado até a Bahia para o casamento da filha de um senador. Depois de se negar a pagar o valor R$ 32 mil, ele voltou a atrás. O último caso foi divulgado na sexta-feira e envolve o ministro da Previdência Garibaldi Alves. Assim como o presidente da Câmara, ele teria usado um avião da FAB para ir da cidade de Nova Morada, no Ceará, onde cumpria agenda oficial, para o Rio de Janeiro para acompanhar a Copa das Confederações.
O uso dos aviões oficiais é regulado pelo decreto 4.244, de 2002, que define como prioridade as viagens para emergência de segurança ou médica. Em segundo lugar, para viagens a serviço e, por último, para deslocamento até a residência.

No ano passado, foram registrados 120 voos pela Câmara e 43 pelo Senado. A Controladoria Geral da União (CGU) estuda publicar na internet os dados das viagens de autoridades com as aeronaves da FAB.(Com ZH conteúdo)

Segundo lote de restituições

Receita libera R$ 1,4 bilhão na segunda-feira
A Receita Federal libera nesta segunda-feira, dia 8, a consulta ao segundo lote de restituições do Imposto de Renda 2013, bem como a lotes residuais de cinco anos anteriores. Cerca de 1,1 milhão de contribuintes receberão do Fisco R$ 1,4 bilhão.
Os valores serão creditados no próximo dia 15 via depósito bancário.  Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte deve acessar o site do Fisco ou ligar para o Receitafone 146.
Além disso, é possível realizar a consulta por meio de aplicativos para tablets e smarthphones, com sistemas operacionais Android e iOS (Apple).
Nesta segunda leva do IR 2013, 1 milhão de contribuintes foram contemplados. O valor é corrigido pela taxa básica de juros, a Selic, de 2,21% (referente ao período entre maio e julho deste ano).

As restituições do IR 2013 serão divididas em sete lotes, que vão até dezembro. As datas para os futuros pagamentos são: 15 de julho, 15 de agosto, 16 de setembro, 15 de outubro, 18 de novembro e 16 de dezembro. O Fisco estima que serão restituídos cerca de R$ 12 bilhões aos contribuintes neste ano.

Bom Dia!

Como fica a disputa sem Simon?
O anúncio feito pelo senador Pedro Simon (PMDB) ao repórter da Globo News, Geneton Moraes Neto, de que está saindo da vida pública e não vai mais concorrer ao Senado, abre uma série de especulações sobre quem ocupará a vaga dele na disputa nas eleições do ano que vem.
Mesmo antes de Simon anunciar sua saída da corrida, alguns nomes já eram anunciados como possíveis candidatos. Tudo é claro, dependendo das composições partidárias que serão feitas.
Tanto aqui no RS, como no Planalto, o PMDB é aliado do governo. Mesmo assim, não se sabe se disputará a eleição para governador, por exemplo, com candidato próprio ou se apoiará alguém. Exatamente desta decisão é que as coisas podem começar a clarear em relação ao Senado. Mas candidatos existem.
Ibsen Pinheiro é um deles. O ex-presidente da Câmara, inclusive, já se colocou à disposição para disputar a vaga de Simon. É nome forte dentro do partido.
Germano Rigotto já disse várias vezes, que não pretende mais concorrer ao governo do Estado. Uma disputa pelo Senado não é totalmente descartada. Rigotto tem histórico eleitoral, já governou o Rio Grande e transita muito bem entre os peemedebistas.
O nome de José Ivo Sartori, ex-prefeito de Caxias do Sul, de onde saiu consagrado, não pode ser esquecido. Contra ele, o fato de ser um nome regionalizado e que necessitaria de um trabalho muito forte entre os eleitores.
Mesmo com estes nomes, a escolha do candidato passa, necessariamente, pelas composições que o PMDB fará, ou não, para as eleições majoritárias de 2014.
De qualquer maneira, mesmo sendo cedo para se indicar o sucessor de Pedro Simon, a verdade é que o anúncio feito pelo líder de 84 anos e que, de certa forma, comandou o PMDB durante toda sua vida política, coloca muito tempero na sucessão para a vaga de Senador no ano que vem.

Que Deus proteja a todos, permitindo que tenham um Bom Dia!

Pedro Simon

Senador anuncia que não vai mais concorrer


O mistério que se arrastava por meses e inquietava os estrategistas políticos que miram as eleições de 2014 acabou: o senador Pedro Simon (PMDB), 84 anos, decidiu se retirar da vida pública. Ele não irá disputar o quinto mandato consecutivo no ano que vem, embora muitos correligionários apostassem que ele não iria desistir. Diziam que, nas andanças pelo interior para liderar atos políticos do PMDB desde as eleições municipais de 2012, o discurso de Simon era "de candidato", crítico, analítico, inflamado e empolgado. O próprio senador jamais havia admitido parar. Sempre que questionado, respondia insistentemente que estava "à disposição do partido", saindo pela tangente. Muitos avaliavam que ele apenas esperava a "hora certa" para se lançar.

Mas o líder peemedebista, que costuma se referir ao partido saudosamente como "o velho MDB de guerra", admitiu pela primeira vez que irá deixar o Congresso.

A confissão foi feita ao jornalista Geneton Moraes Neto, apresentador do Dossiê Globonews, em entrevista gravada no Senado no dia 16 de maio. O programa vai ao ar neste sábado, às 21h05min, no canal Globo News, com reprise no domingo, às 17h05min. Uma das principais grifes políticas do Estado e do país, respeitado pela trajetória, Simon se retira depois de ter sido deputado estadual, governador, ministro da Agricultura e senador. Fez oposição à ditadura, militou em defesa das Diretas, contribuiu na construção da democracia. Com 60 anos de vida pública, disse que se afasta da disputa por mandatos, mas não abre mão de seguir colaborando ativamente com o PMDB.

Conhecido pelo discurso eloquente em defesa da ética, ele garantiu, em resposta a Geneton, que dá adeus ao mandato com a sensação de dever cumprido.

– Eu saio feliz. Tive grandes missões, grandes responsabilidades. Sempre fiz o que podia fazer. Não fui herói, não fui santo. Mas, dentro da capacidade relativa que eu tinha, o que podia fazer eu fiz. Sinceramente. Duvido que tenha no Brasil um político que tenha trazido mais políticos para a classe política do que eu. É o que passei a vida fazendo, porque achava que era importante – conta Simon.

(Texto de Carlos Rollsing/ClicRBS)