quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mensalão

Voto dos ministros – 2
Marco Aurélio condena dois réus do mensalão
O ministro Marco Aurélio Mello segue o entendimento do revisor do mensalão: absolveu Vinicius Samarane e Ayanne Tenório, por falta de provas, e condenou Kátia Rabello e José Roberto Salgado.
Celso de Mello condena 3 réus do Banco Rural
O ministro diz que acompanha o voto de Rosa Weber, condenando Katia Rabello, José Roberto Salgado, Vinicius Samarane e absolvendo Ayanna Tenório Torres.

Mensalão

O voto dos ministros - 1
O presidente do STF, ministro Ayres Britto, abre a sessão do STF e passa a palavra ao ministro Gilmar Mendes para que leia seu voto.
Gilmar Mendes começa lembrando os empréstimos feitos pelo Banco Rural às agências de Valério e ao PT, questionando sobre se de fato houve o repasse de recursos e que isso foi confirmado por laudo pericial. Ele diz que houve um negócio jurídico simulado, mas não fictício, pois o dinheiro foi entregue. Os fatos (falhas do banco e falta de informações para os empréstimos) extrapolam as margens de risco e tolerância aceitáveis", disse.
Gilmar Mendes diz que as provas mostram que o Banco Rural descumpria normas do Banco Central há algum tempo e, assim como fez o ministro Luiz Fux, aponta a importância da atuação do banco para a economia popular, pois, como o banco lida com recursos que não são próprios, qualquer problema em sua gestão afeta o mercado.
Gilmar Mendes condena três réus do Banco Rural
O ministro acompanha o voto do relator do mensalão e condena Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane.

"Com relação a Ayanna Tenório, absolvo por falta de provas. Neste ponto, acompanho o voto do ministro revisor. In dubio pro reo". 
adidas espera vender 5 milhões de “Brazucas”
A adidas anunciou que espera vender 5 milhões de “Brazucas”, a bola da Copa do Mundo de 2014. A um preço médio de 70 dólares, a projeção significa um faturamento mundial de 350 milhões de dólares – R$717 milhões.
 A empresa fornece desde 1970 as bolas da Copa, que tiveram como primeiro nome “Telstar”, mantido em 1974. Em 1978 e 1982 ela foi a “Tango”, em 1986 “Azteca (em material sintético), 1990 “Etrusco”, 1994 “Questra”, 1998 “Tricolore”, 2002 “Federnova”, 2006 “Teamgeist” (“Espírito de equipe” em alemão) e 2010 a contestada “Jabulani” (“Celebração” em zulu, uma das 13 línguas da África do Sul, e com 11 cores, uma para cada província do país).
 A sede da adidas fica em Herzogenaurach, uma pequena cidade alemã de 24 mil habitantes a 23 quilômetros de Nùrnberg, na Baviera. Sua origem em 1923 foi a empresa “Gebrúder Dassler Schufabrik”, “Fábrica de calçados irmãos Dassler”, de Adolf “Adi” e Rudolf “Rudi” Dassler. Em 1936 eles forneceram as sapatilhas do corredor norte-americano Jesse Owens, ganhador de quatro ouros na Olimpíada de Berlim – para grande desgosto do “Führer” Adolf Hitler.
 Em 1949 Adi rebatizou a antiga firma como “adidas”, a marca das três listras, usando o próprio nome, e Rudi criou a rival “Puma”, inicialmente “Ruda”. Um modelo avançado de chuteiras “adidas” com travas atarracháveis ajudou a Alemanha Ocidental a ganhar a Copa de 1954, especialmente a final contra a Hungria, em campo embarrado – com Adi como consultor pessoal do técnico Sepp Herberger. A empresa começou a fabricar bolas em 1963 e fornece material para todas as competições da Fifa, incluindo camisetas de seleções, além de abastecer campeonatos mundiais de outros esportes e as Olimpíadas.(Cláudio Dienstmann)   
Ginkgo biloba não previne Alzheimer
O maior estudo já feito sobre formas de prevenção do  Alzheimer concluiu que o extrato de ginkgo biloba, fitoterápico indicado para melhorar a cognição de idosos, não reduz de forma significativa o risco de essas pessoas desenvolverem a demência.  
A pesquisa, publicada nesta quinta-feira na revista The Lancet Neurology, reforça os resultados de um trabalho feito em 2009 que também mostrou que indivíduos mais velhos que já apresentam alguma queixa de memória não se beneficiam com a planta.
A pesquisa selecionou 2.854 pessoas com mais de 70 anos de idade que já tinham se queixado com um médico sobre problemas de memória. Parte desses idosos ingeriu, ao longo de cinco anos, uma dose de 120 miligramas de ginkgo biloba duas vezes ao dia. O restante recebeu doses de placebo, mas nenhum participante tinha conhecimento sobre qual era a substância que estava tomando. Durante todo o estudo, os pesquisadores avaliaram a memória, a função cognitiva e a incidência de demência entre os pacientes.
Ao final da pesquisa, 4% dos participantes que haviam recebido doses de ginkgo biloba foram diagnosticados com a doença de Alzheimer, enquanto essa incidência entre o grupo do placebo foi de 5% — uma diferença estatisticamente insignificante, de acordo com os autores. Também não foi identificada variação quanto ao risco de acidente vascular cerebral (AVC) e de mortalidade. Segundo Vellas, porém, ainda é preciso determinar os efeitos do ginkgo biloba a longo prazo.

Tarso questiona valor do piso
Seis governadores, incluindo o do RS, Tarso Genro, estão questionando junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) o índice de reajuste do piso nacional dos professores, definido no artigo quinto da Lei 11.738, de 2008. 
A Lei que define os índices de reajuste dos professores e que está sendo agora questionada, foi assinada pelo então Ministro da Educação, Tarso Genro.
Pela Lei, o reajuste tem por base os gastos por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação (Fundeb). Pelos valores pagos no ano de 2011, o salário subiu de R$ 1.187 para R$ 1.451.
Os governadores querem a aplicação de um novo índice que signifique impacto menor nas contas públicas. Aqui no RS, um acordo do governo do Estado com o Ministério Público, permite que o Estado complemente, complemente via abono o salário dos professores que ganham menos que R$ 1.451.
Além de Tarso Genro, assinam a ação os governadores de Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Roraima e Santa Catarina. Para eles, o ideal seria o reajuste com base no INPC, cujo acumulado em 2011 foi de 6,08%, contra os 22,22% do Fundeb este ano.
Para o presidente da Confederação nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, “os governadores criaram um problema para eles. Preparem-se, pois vai ser uma briga muito maior do que teve neste ano”
Rejane de Oliveira, presidente do Cpers/Sindicato, também se posicionou sobre a ação dos governadores. “Para nós não é diferente do que a Yeda fez. Não há vitória para o governo, ele sairá desmoralizado com qualquer resultado. Eles buscam descaracterizar a Lei, assinada por Tarso enquanto Ministro da Educação. O governo está dizendo que não merecemos receber um básico de R$ 1.451”

Bom dia!
A partir de amanhã, dia 7 de setembro, ficam faltando 30 dias para a eleição dos prefeitos e vereadores de todos os municípios brasileiros. No dia 7 de outubro os brasileiros decidirão o que querem para suas cidades. Que projeto é melhor para a prefeitura e quem deve estar na Câmara Municipal para representar os interesses de cada eleitor. É um momento de extrema importância pois, com nosso voto, decidiremos o futuro de nossas cidades por quatro anos. Então, nos próximos 30 dias vamos pensar, analisar e tentar, com toda a tranquilidade decidir em quem votar. Eu, particularmente, procuro pensar no que desejo para Porto Alegre e analiso entre os programas e projetos oferecidos. Tenho o cuidado de saber da experiência e da capacidade de trabalho de cada candidato e acabo sempre optando por quem me prova ter mais conhecimento sobre os problemas da nossa Capital.
Quero aproveitar este espaço para informar que durante o feriadão que começa amanhã e termina na segunda-feira, este blog não será atualizado. Calma, não farei feriadão, como podem estar pensando. É que, como terei um pouco mais de tempo, providenciei para que meu equipamento de trabalho passe por uma revisão total. Minhas duas máquinas (computadores) estarão sendo minuciosamente vasculhadas pela empresa que presta manutenção ao blog. A promessa é que, no domingo tudo volte ao normal e, quem sabe, até o final da tarde eu já possa estar aqui, com vocês, novamente.
No vídeo de hoje, um momento especial com toda a genialidade de Schubert e sua encantadora “Serenade”. Tenham todos um Bom Dia! 


Classe média sofre mais com Imposto de Renda
A classe média é a parcela da população que mais sofre com a defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda (IR). 
Segundo levantamento realizado pela consultoria Ernst & Young Terco, se os valores da tabela tivessem sido corrigidos de acordo com a inflação entre 1998 e 2011, uma pessoa com salário base de R$ 4.465 pagaria hoje 44% menos de Imposto de Renda. A gula do Leão é tão grande que, nesses 13 anos, o total de tributos pagos pelos trabalhadores aumentou 369,8%, passando de R$ 14,6 bilhões para R$ 68,8 bilhões em termos absolutos. Quando descontada a inflação do período, de 134,2%, o salto no IR sobre a renda do trabalho foi de 100,6%.
O sócio da área de Human Capital da Ernst & Young Terco, Carlos Martins, explica que, ao deixar de reajustar a tabela do IR pela inflação, o governo acaba reduzindo o poder de compra dos consumidores. Segundo ele, o avanço sobre a renda ocorre porque os salários vêm computando ganhos reais. Ou seja, mais pessoas acabaram entrando na lista de pagadores de impostos. “Comparando os índices de inflação com os ajuste da tabela progressiva do IR, podemos verificar que houve um descompasso, e a conta está caindo sobre os trabalhadores”, afirmou.
Pelos cálculos da Ernst & Young, um trabalhador com salário de R$ 1.801 recolhia todos os meses R$ 135,28 em 1998. Essa mesma pessoa, com o salário atualizado pela inflação em 13 anos, para R$ 4.465,01, passou a pagar R$ 471,35 por mês ao Fisco. Caso a tabela do IR tivesse sido atualizada integralmente pela inflação, as despesas mensais com tributos seriam de R$ 263,81 — 44% menos (R$ 197,54). Em um ano, esse contribuinte teria, portanto, R$ 2.370,48 a mais para gastar, ajudando a manter o consumo aquecido. “Esses números comprovam o quanto os trabalhadores estão com o poder de compra reduzido pela pesada tributação”, destaca Martins.
Segundo dados da consultoria, quanto maior o salário do contribuinte, menor é o impacto da falta de correção da tabela do IR. “Um trabalhador com salário de R$ 40 mil mensais, por exemplo, teria redução de menos de 1% no tributo a ser pago”, assinala o sócio da Ernst & Young.